O Poncho




  Esta história que vos apresento não é obra da imaginação, nem uma lenda infundada. É sim algo real, que transpassa nosso conhecimento do que pode ou não ser real. 
  O objeto que precisa ser entendido aqui é o poncho. Este que é uma extensão do nosso vestuário, com material impermeável, consegue nos manter secos num dia chuvoso. Mas este poncho é diferente, tem algo a mais. Tipo que vindo de uma genética nascida para o mal, ela se desvia do objetivo básico de sua estrutura. Então o que seria isto, do que é feito, qual seu propósito? Então deixa eu lhes dizer uma coisa: o mal não precisa de um propósito para ser mal. Já nasceu assim, era pra ser. A mesma coisa acontece com nosso poncho em questão.
 Apesar de parecer algo simples, com funções comuns a qualquer de seus iguais, isto não é de Deus, e nem da Terra tal qual conhecemos. É aqui que então se revela um segredo terrível, o mal em todas as suas possibilidades: o homem que vestiu este poncho nunca mais foi o mesmo, um pobre infeliz. Logo houve ali uma simbiose medonha, em que o homem não era mais homem, e o poncho não era mais poncho. Nem poncho, e nem homem, uma coisa só.

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